Há coisas que nos acontecem no nosso quotidiano, que quando não sujeitas a grandes repetições, não damos grande importância. Há outras que nos acontecem constantemente e ai já exportamos para o domínio do: “isto-já-me-aconteceu-no-mínimo-20-vezes-por-isso-é-no-minimo-estranho-e-algo-bizzaro”.
E portanto nesse mesmo domínio, aconteceu-me já por diversas vezes ser abordada por pessoas do sexo masculino que se encontram a trabalhar num qualquer café ou restaurante, e que me fazem perguntas mais complexas do que as habituais: “Deseja açúcar ou adoçante?”, “´E só?”, “Paga já ou quer um cartãozinho?”. Devo também referir
que é algo que acontece também no âmbito internacional, o que torna a coisa ainda mais engraçada! Sendo que a experiência mais escandalosa, foi precisamente na Republica Checa, durante o meu Erasmus, onde um rapaz que se chama Maricon, sim, os checos têm estas coisas estranhas, me chegou a convidar para jantar! O Maricon trabalhava no café Bajer, o melhor café de Pardubice, a cidade onde vivi. O Bajer está decorado todo o que nos passa pela cabeça, desde quadros, pianos, gaiolas, bicicletas no tecto, é portanto uma relíquia! E para além disso tem os melhores chocolates quentes e tostas mistas com ketchup (não me perguntem a parte do ketchup, chequices) da Republica Checa! A minha amiga Gui não me deixa mentir, pois assistiu a todas as declarações de amor por parte do Maricon! Sendo a melhor, a que eu me enfiei dentro do balcão e disse: “Maricon, stop, I don’t want another hot chocolat!”, ao que ele responde: “You don’t like my hot chocolat! Oh no! I’ll start crying!”.
Outro acontecimento também internacional, em Sevilha, acompanhada por toda a minha família, um verdadeiro sevilhano enquanto punha a mesa olha intensamente para mim e diz: “esa chica tan guapa!”. O que despoletou uma grande gargalhada e a esperança de não ter de pagar a conta final, o que não aconteceu e que me levou à conclusão que se calhar ainda estou num baixo nível de atracção pelos balcões.
Em Portugal, a situação mais caricata acontecia mesmo perto de minha casa, em que por diversas vezes recebi grandes sorrisos e uma grande vontade em trocar mais do que as banais palavras de café, por parte de um rapaz que já não se encontra lá a trabalhar e espero que não seja por ter partido 30 chávenas de café quando eu me aproximava. Acho que ainda não chegou a tanto, mas se a tendência aumentar eu passo tomar cafés em casa, é talvez mais prudente.
E portanto nesse mesmo domínio, aconteceu-me já por diversas vezes ser abordada por pessoas do sexo masculino que se encontram a trabalhar num qualquer café ou restaurante, e que me fazem perguntas mais complexas do que as habituais: “Deseja açúcar ou adoçante?”, “´E só?”, “Paga já ou quer um cartãozinho?”. Devo também referir

Outro acontecimento também internacional, em Sevilha, acompanhada por toda a minha família, um verdadeiro sevilhano enquanto punha a mesa olha intensamente para mim e diz: “esa chica tan guapa!”. O que despoletou uma grande gargalhada e a esperança de não ter de pagar a conta final, o que não aconteceu e que me levou à conclusão que se calhar ainda estou num baixo nível de atracção pelos balcões.
Em Portugal, a situação mais caricata acontecia mesmo perto de minha casa, em que por diversas vezes recebi grandes sorrisos e uma grande vontade em trocar mais do que as banais palavras de café, por parte de um rapaz que já não se encontra lá a trabalhar e espero que não seja por ter partido 30 chávenas de café quando eu me aproximava. Acho que ainda não chegou a tanto, mas se a tendência aumentar eu passo tomar cafés em casa, é talvez mais prudente.
Sem comentários:
Enviar um comentário