sexta-feira, 18 de março de 2011

Sempre para Sempre


Um dia escrevo sobre o verdadeiro significado do amor, hoje recito o poema que melhor descreve o que é a confusão do amor.

"Há amor amigo,
Amor rebelde,
Amor antigo,
Amor de pele.

Há amor tão longe,
Amor distante,
Amor de olhos,
Amor de amante.

Há amor de Inverno,
Amor de Verão,
Amor que rouba
Como um ladrão.

Há amor passageiro,
Amor não amado,
Amor que aparece,
Amor descartado.

Há amor despido,
Amor ausente,
Amor de corpo
E sangue, bem quente.

Há amor adulto,
Amor pensado,
Amor sem insulto,
Mas nunca, nunca tocado.

Há amor secreto
De cheiro intenso,
Amor tão próximo,
Amor de incenso.
Há amor que mata,
Amor que mente,
Amor que nada, mas nada
Te faz contente... me faz contente.

Há amor tão fraco,
Amor não assumido,
Amor de quarto
Que faz sentido.

Há amor eterno,
Sem nunca talvez,
Amor tão certo
Que acaba de vez.

Há amor de certezas
Que não trará dor,
Há amor que afinal
É amor... sem amor.

O amor é tudo,
Tudo isto,
E nada disto
Para tanta gente.

É acabar de maneira igual,
E recomeçar.
Um amor diferente.

Sempre,
Para sempre...

Para sempre..."

Miguel A. Majer- Sempre para Sempre

1 comentário:

  1. Um poema muito bonito de Miguel A. Majer.
    O amor tanto pode ser muito lúcido como muito confuso... É um tanto parecido com a vida, que num dia é muito transparente e noutro dia é negra como a escuridão!

    http://equandoanoitece.blogspot.com/

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